segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Bastar-se a si mesma é uma meta a que tende toda a produção da natureza e é também o mais perfeito estado. – “A política” – Aristóteles


·         Áureos tempos em que escola era sinônimo de educação...
·         Áureos tempos em que família era sinônimo de instituição...
·         Áureos tempos em que política era sinônimo de bem comum...
·         Benditos os tempos em que seres humanos serão novamente semelhantes...
·         “Empatia”: tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa (Dicionário Aurélio).
·         As elucubrações e citações acima servem apenas para ilustrar o que se segue:
·         Terceiro bimestre inicia para os estudantes e até o presente, alunos da quinta série ainda não receberam material didático, especialmente livros de inglês.
·         Alunos... Bastem a si mesmos, ora! (fina ironia ou frase plagiada dos políticos?)
·         Irônico é vermos que muitos dos problemas atuais não mais podem ser analisados de forma simplista. Falta de educação não mais é questão de falta de escolas ou bons professores... Violência não mais é questão policial, mas sim, questão social, pois mesmo diante do descaso dos poderes políticos/administrativos, prisões são efetuadas... Falta de cultura não mais é desconhecimento do que se cultua, mas sim, do que cultuam ou não cultuam os que detêm o poder de estimular...
·         Acho que estou sendo prolixo para o lixo que destino tais venenos... rsrsrs
·         Provo que a escola resolve todos os problemas:
·         Primeira lei de Newton (física): “Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo” – resolvida a questão do trânsito.
·         Matemática básica: “Dois e dois, sempre serão quatro” – resolvida à questão dos superfaturamentos.
·         Biologia (Lavoisier): “Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.” – resolvida a questão dos partidos nanicos que transformam homens em laranjas.
·         Ainda não consegui encontrar uma solução para aqueles que usam da hipocrisia: “Afetação duma virtude, dum sentimento louvável que não se tem... Impostura, fingimento, simulação, falsidade... Falsa devoção” – dicionário Aurélio.
·         Secretários Municipais podem me auxiliar...
·         Que coisa feia Gilmar Gaitkoski... Falar mal de uma secretária municipal só porque ela não atendeu um vereador! Há dois anos e meio que ela não atende artistas e nem por isso alguém a criticou publicamente sem ser severamente admoestado! Até tu Simão...
·         Olha que como presidente de um partido nanico, ela pode não te apoiar no pleito que se aproxima!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres!" - Richard Bach "Fernão Capelo Gaivota"



·         Thomas More em seu livro "Utopia" criou a sociedade perfeita. Dou-me ao direito de plagiar ilustre autor e elucubrar algumas utopias.
·         Em Utopia, as investigações, mais que simples formas de negociatas, servem para punição, especialmente em se tratando de malversação do dinheiro público.
·         Também não tem político que contrata assessor e recebe parte do salário de volta, ou mesmo que usa carro oficial para viagens particulares.
·         Pior ainda, em Utopia jamais os suados impostos pagos pelos empresários e trabalhadores servirão para locupletações de grupos partidários.
·         Também naquela cidade utópica, o salário de um vereador jamais seria superior ao de um médico do Siate ou Samu, ou ainda de bombeiros e policiais. Nem haveria acertos com seus assessores devolvendo partes dos seus salários.
·         Mas é como eu disse... É em Utopia! No mundo da realidade humana, vivemos uma não tão utópica assim. E isso não é coisa do mundo virtal, nem de fantasia de elucubradores.
·         Falando nisso, devo dar a mão à palmatória às estatísticas recentes de acidentes com mortes no trânsito.
·         Apesar de que apenas uma morte deva ser considerada tragédia, os organismos de prevenção, educação e até mesmo punição parecem ter atingido o ponto nevrálgico dos motoristas e a melhoria merece ser festejada.
·         Quanto menos tragédias estamparem os jornais, mais espaço para divulgação do que realmente interessa para a sociedade.
·         Outro fator que merece ser destacado é a questão do policiamento ostensivo. Lideranças comunitárias afirmam que houve uma significativa melhora depois da audiência pública. Que seja eterno enquanto dure...
·         Comenta-se à boca pequena que um restaurante para seleto público está agonizando. Bem, como foi construído com recurso financiado federal. Que se dane a possível falência.
·         Empresas de segurança eletrônica e particular proliferam em Cascavel e são bem vindas, mas uma reciclagem constante, não só no que tange ao preparo físico dos profissionais viria a calhar. 

sábado, 9 de julho de 2011

TEATRO MUNICIPAL - UM SONHO DE FATO INACABADO

Depois de vinte anos, Cascavel vai receber a obra estrutural do tão sonhado Teatro Municipal. Estrutural porque depois de consumir cerca de 7 milhões de reais, falta toda a parte interna a exemplo de poltronas, acústica, iluminação cênica, sonorização, sistema de ar condicionado, caixa cênica e outros necessários para o devido funcionamento. A atual administração diz estar com os projetos prontos para licitar em poucos meses e executar em no máximo um ano gastando mais cerca de 7 milhões de reais. A minha reflexão pessoal não é política, mas sim, histórica já que pesquisando a fundo, se passaram vinte anos desde que os primeiros passos foram dados para o tão sonhado "Inacabado Teatro Municipal". 

Este "Sonho Inacabado" começou no ano de 1991, quando na primeira gestão do ex-prefeito Salazar Barreiros, foi promovido um concurso público nacional para a escolha do anteprojeto do futuro Teatro Municipal de Cascavel. Foi escolhido por ser o vencedor, o projeto do arquiteto Victor Hugo Bertolucci da NBC Arquitetura e Construções LTDA com a consultoria do Instituto Brasileiro de Artes Cênicas do Rio de Janeiro visando o desenvolvimento das dimensões da caixa cênica, do fosso da orquestra e da platéia principal. O projeto inicial previa 2.545,43 metros quadrados e ao findar a gestão, em dezembro de 1992, a obra não foi nem licitada.  

Em seguida, veio a gestão do ex-prefeito Fidelcino Tolentino (1993/1996), que por solicitação do então secretário Municipal de Cultura, arquiteto Luiz Ernesto Meyer Pereira, o projeto foi discutido, rediscutido e por fim, deveria ser ampliado para absorver um centro de eventos incorporado ao teatro, sendo sua área ampliada para 5.923,58m2. Em síntese, foram mais quatro anos de promessas, alterações e sonhos inacabados com novas promessas e nada de concreto. 

Voltou a administração, o ex-prefeito Salazar Barreiros (1997/2000) e em suas mãos a confiança de que a obra teria avanços significativos. Passado quase quatro anos da novela "O sonho inacabado", no final da sua segunda gestão (no ano 2000), o ex-prefeito Salazar Barreiros licita parte do sonho, a parte da fundação e estrutura e a obra começou. O sonho parecia se tornar realidade e a novela começo.

Veio a primeira administração do ex-prefeito Edgar Bueno (2001/2004). A obra parou abandonada em meio ao matagal com uma estrutura cercada pelo mato. Na verdade, o Estado não liberava a grana licitada para a continuidade da obra e o fato levou a Construtora Rossi paralisar a mesma. Passavam-se dez anos e assim, vieram protestos e pela novela inacabada ainda no seu começo. Os autores do drama empacaram e não conseguiam escrever o meio para assim, seguir para o grande e apoteótico final. 

O tempo passou e veio a gestão do ex-prefeito Lísias de Araújo Tomé (2005/2008). Felizmente o Governo do Estado do Paraná liberou verba para a execução da parte civil do tão sonhado Teatro Municipal de Cascavel, obra esta que transcorria 15 anos sem que saísse das estruturas inacabadas. Saiu a licitação da parte física e promessa de que em seguida, seria feito projetos para licitar a caixa cênica, mobiliário e equipamentos cenotécnicos, entre outros. Mas, como o roteiro da novela era antigo (datava de 1991) não atendiam mais as normas atuais.

A obra começou depois de solucionada confusões de um drama empresarial onde uma construtora ganhou a obra e desistiu entregando para a segunda colocada, a Construtora Cima. Desde então, vieram novas paralisações, desculpas, ampliação de metragem (nosso humilde teatro previsto em 2.545 metros quadrados já tinha cinco andares e 7.249, 61 metros quadrados).

Foram aditivos e mais aditivos elevando um custo de 4 a 5 milhões para mais de 7 milhões. Um drama financeiro de dar inveja aos autores globais do Insensato Coração onde a ganância econômica impera. O mais recente aditivo foi concedido pelo prefeito Edgar Bueno e o Governador Roberto Requião em 18 de agosto de 2009 sendo iniciada a obra somente com o projeto arquitetônico atualizado com promessas de entrega em poucos meses, dos projetos complementares.

O nosso majestoso, sonhado e inacabado teatro municipal já chegou a prever mais de mil lugares (exatos 1021), com ampliações, reduções, discussões e nada. Chegou a ser proposto um terceiro balcão no ambicioso e sonhado projeto. Pensaram em quase tudo, esqueceram as normas de acessibilidade (NBR 9050) e as normas do Corpo de Bombeiros (NBR 9077) e o projeto teve que ser novamente alterado.

Em síntese, a estrutura física desde o sonho, do concurso que definiu o projeto original tem vinte anos de história e a novela esta apenas na metade. Temos uma obra faraônica com 7.249,61m2 de área construída em cinco pavimentos. No térreo será instalado palco, fosso para orquestra, camarins, salas de administração e ensaio, marcenaria, copa e depósito; no primeiro pavimento, platéia, hall, sala de exposições, bilheteria, bar, elevadores, sala de eventos, sala de som e iluminação, além de depósito; no segundo, balcão, auditórios e tribuna; haverá um terceiro balcão no terceiro andar com salas de aula e no quarto piso, salão de eventos e casa de máquinas. A capacidade do auditório principal ainda é discutida, parece que terá..... lugares. Haverá galeria de arte, dois auditórios para abrigar em média 180 lugares cada um e salas de aula para música, dança, teatro e artes plásticas.

Vinte anos se passaram e graças a participação não tão competente de vários prefeitos, de vários secretários e até mesmo vários diretores de ação cultural, o tão "sonhado e inacabado teatro municipal", continua uma novela. Vinte anos depois, os artistas abraçaram a obra física do teatro municipal neste dia 9 de julho e continuarão abraçando. Criticas para achar os culpados, que são vários, não faltam e nem faltará neste dia 9 de julho. Até mesmo, lobo em pele de cordeiro estará infiltrado neste movimento para cobrar...cobrar.

Cobrar a quem? Certamente a todos os que foram personagens desta novela que tem vinte anos de história ainda inacabada e no meio, muito longe do tão sonhado e apoteótico final. Serão mais 7 milhões de reais obtidos junto a sociedade que vai pagar a conta durante muitos e muitos anos já que a obra é financiada. Parece que a novela que já transpassou um dos século (1900/2000), terá muitos e muitos capítulos a exemplo do nosso calçadão em petit pavê.

O pior de tudo, é que a trama ganha novas dimensões. Nem temos um "Gran Finale" do Sonhado e Inacabado Teatro Municipal e já temos pela frente, o anuncio de que vão fechar para ampla reforma, ou melhor, a reconstrução do nosso humilde Centro Cultural Gilberto Mayer e Cine Teatro Coliseu que foi entregue à sociedade nos anos oitenta. Se a novela do Teatro Municipal esta inacabada, porque começar outra e deixar a sociedade sem alternativa antes da hora? Vamos primeiro ver o sonho de vinte anos se tornar realidade para só depois, discutir com a sociedade e nova meta.

Vinte anos depois do início da novela que transpassou vários governos, a classe artística, ou parte dela mostra-se indignada com o andamento da obra do TEATRO MUNICIPAL que esta com as obras físicas concluída, sendo despidos os velhos tapumes e dando espaço a suntuosa obra refletida com vidros azuis. Faltam os projetos que deveriam estar prontos a vinte anos atrás, vamos ser mais coerente, há quinze anos atrás. Quem sabe há dez anos atrás ou até mesmo, há cinco anos atrás, mas que não foram providenciados pelos legisladores responsáveis.

O movimento cultural "Teatro Municipal - Um sonho inacabado" é mais que justo e coerente, afinal são vinte anos de promessas. Muitos erraram e quem acabou pagando a conta, foi e continua sendo o cidadão que paga seus impostos. Adesivar carros, visitar a obra para conhecer a situação da mesma e até mesmo abraçar a obra física que finalmente se conclui após vinte anos é mais que coerente, afinal volto afirmar, são vinte anos para apenas construir uma casca de 7 mil metros quadrados. A sociedade sem revanchismo deve cobrar posição do atual prefeito que a exemplo dos demais, tiveram a oportunidade de junto com seus secretários e diretores, avançar e até mesmo, concluir a obra ou providenciar os projetos que faltavam.

A vida é um teatro..,.As vezes, uma novela interminável. Temos no palco, atores heróis e vilões e o telespectador precisa aprender a detectar cada um para bem entender a história que as vezes por ser longa, muitos detalhes se perdem no passar dos anos. Afinal, nesta novela "Teatro Municipal - Um Sonho Inacabado" escrita e interpretada ao longo de vinte anos, quem foram ou são os heróis e quem foram ou são os vilões?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra...

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. - Rui Barbosa
·         A frase acima, além de ser atual, também é minha forma de homenagear o falecido ex-presidente Itamar Franco.
·         Foi a escolhida e proferida por ele quando assumiu a presidência pós Collor de Mello.
·         Por nulidades subentende-se a incompetência administrativa no gerenciamento dos recursos captados pelos Poderes Públicos.
·         Por desonra avalia-se a prática da esperteza em praticar o que se condena enquanto não existe condenação ao que se pratica.
·         A injustiça só existe enquanto o Judiciário for relegado ao plano de dependência ao Executivo e não como célula máster de uma sociedade.
·         O adjetivo mau é visto como qualidade pelo que é ávido pelo poder, enquanto que o mal prospera.
·         A virtude de ser ativo é desestimulada enquanto que a passividade esconde-se atrás da desanimadora frase: “de que adianta?”
·         “Fazer o que eu prego e não fazer o que eu faço” – torna-se prática comum, enquanto que a ciência da empatia é renegada.
·         Tudo isso foi apenas um pequeno exercício de livre interpretação de texto. Espero que outros o façam.
·         A concretização de um sonho passa necessariamente pelo exercício da fantasia...
·         Falando em fantasia, a Tigre Filmes, baseada em Cascavel e com ramificações em Curitiba, está ampliando horizontes...
·         Depois de ter um de seus trabalhos aprovados pelo Festival Internacional de Cuba, elogiado até mesmo pelo escritor e premio Nobel de literatura Gabriel Garcia Marques, e ainda classificar o mesmo filme para o Festival do Japão que acontece em agosto próximo, conquistou o publico carioca.
·         O filme “Curitiba Zero Graus”, que é protagonizado pelo consagrado ator Jackson Antunes, ao participar do Festival Íbero Americano no Rio de Janeiro, foi premiado como o melhor filme na escolha do público.
·         É o milagre do santo de casa, mesmo que a casa do santo tenha que ser um pouco mais abrangente que apenas o município sede da produtora.
·         E grandes novidades serão trazidas ainda pela Tigre Filmes a partir da próxima semana.
·         Quem viver... verá...